Sinopse
Que é a liberdade?
Num mundo em que tudo, no espaço e no tempo, desde o infimo até o máximo dos seres, tudo se acha ordenado e dirigido, de modo inflexível e fixo, pela lei da Natureza, como se há de entender que só a minúscula partícula chamada ser humano, dentro do infrangível determinismo universal, seja um ser livre?
Sobre o fascinante enigma da liberdade, este livro, em sua primeira parte, expõe, com clareza, o pensamento do Paralelismo de SPINOZA, do Ocasionalismo de MALEBRANCHE, e da Harmonia Preestabelecida de
LEIBNITZ.
Depois, o livro se detém, na crítica de KANT, e encerra esta parte com uma exposição meticulosa da solução descoberta por BERGSON.
A segunda parte do livro é dedicada à explanação dos pensamentos de
Posição e Oposição das Escolas, isto é, do Contratualismo de ROUSSEAU e do
Historicismo de BURKE, de JOSEPH DE MAISTRE, de ADAM MÜLER, de SAVIGNY, de PUCHTA, de STAHL; do Direito Formal com Conteúdo Variável de DEL VECCHIO, de STAMMER, de KANT; da Teoria pura do Direito de KELSEN.
A terceira parte do livro trata do Direito Sociológico: a Filosofia do Concreto de BERGSON; o Objetivismo Sociológico de DURKEIM, e o Objetivismo
Jurídico de DUGUIT.
A quarta parte expõe a tentativa de Conjugação do Objetivismo e do
Subjetivismo, empreendida por JELLINECK; e cuida do Direito Psicológico de
PETRAZICKI.
Na quinta parte, o livro trata do Pluralismo das Fontes do Direito: do Sindicalismo e Corporativismo; do Institucionalismo de HAURIOU e de
RENARD; e do Direito Livre de EHRLICH.
O livro finaliza com uma exposição sobre as razões e os sentimentos que determinam a criação da DISCIPLINA DA CONVIVÊNCIA HUMANA.